Médicos

  • Prof. Dr. Cármine Porcelli Salvarani

    Prof. Dr. Cármine Porcelli Salvarani

    CRM:14120

  • Graduado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 1989.
  • Residência em Neurocirurgia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP.
  • Pós-graduado em Neurocirurgia Pediátrica e Neuroendoscopia pela Sociedade Europeia de Neurocirurgia Pediátrica.
  • Doutorado em Neurocirurgia pelo Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP.
  • Professor de Neurocirurgia do Departamento de Medicina na Universidade Estadual de Maringá PR.
  • Responsável pelo Serviço de Neurocirurgia da Santa Casa de Maringá PR.
  • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica.
  • Membro da Academia Brasileira de Neurocirurgia.
  • Fellow do Hospital Infantil Necker em Paris - França.
  • Membro da World Federation Neurological Surgeon.
  • Microcirurgia dos Tumores Cerebrais e Medulares
  • Cirurgia endoscópica para Hidrocefalia e Tumores de Hipófise
  • Cirurgia dos Tumores de Medula
  • Microdiscectomia para hérnia lombar com e sem instrumentação por técnicas minimamente invasivas
  • Infiltração radicular e rizotomia de facetas para tratamento da dor na coluna
  • Ressecção de tumores, medulares e vertebrais.
  • Clipagem microcirúrgica de aneurisma cerebrais.
  • Ressecção microcirúrgica de tumores cerebrais de base de crânio e da hipófise.
  • Neuralgia do trigêmeo e hemiespasmo facial.
  • Neurocirurgia pediátrica.
  • Lombalgia.
  • Aneurismas Cerebrais e Malformações Arteriovenosas.
  • Hérnias de Disco Lombar/Cervical.
  • Artrodese da coluna lombar e cervical
  • Microdiscectomia para Hérnia lombar com e sem instrumentação por técnicas minimamente invasivas
  • Infiltração radicular e rizotomia de facetas para tratamento da dor na coluna
  • Resseção de tumores medulares e vertebrais
  • Clipagem Microcirúrgica de aneurismas cerebrais
  • Resseção microcirúrgica de tumores cerebrais, da base do Crânio e da Hipófise.
  • Cirurgia para tratamento da neuralgia do trigêmeo








  • Dr. Dalton Makoto Senda

    Dr. Dalton Makoto Senda

    CRM: 25608

  • Graduado em medicina pela Universidade Estadual de Maringá PR
  • Residência médica em Neurocirurgia no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba PR
  • Especialização (Fellowship) em Cirurgia do Plexo Braquial e Nervos Periféricos pelo Hospital de Clínicas “José de San Martín” da Universidade de Buenos Aires - Argentina
  • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia
  • Neurocirurgia do Plexo Braquial e Nervos Periféricos / Tratamento Cirúrgico da Síndrome dos Túneis do Carpo, Cubital e Tarsiano / Cirurgia das Paralisias Faciais.
  • Neurocirurgia dos Tumores do Cérebro e da Medula Espinal.
  • Neurocirurgia da Coluna Vertebral.
  • Neurotraumatologia.

Introdução

O sistema nervoso periférico, simplificando-se um pouco, pode ser compreendido de duas maneiras: como a porção terminal do sistema nervoso, quando consideramos que é através dos nervos periféricos que o cérebro e a medula espinal carreiam impulsos e estímulos aos músculos (neurônios motores), ossos e demais órgãos, permitindo a movimentação do corpo e o funcionamento adequado das vísceras; ou, de outra maneira, como a porta de entrada ao sistema nervoso, quando consideramos que é através dos nervos periféricos que os impulsos sensitivos (tato, dor, temperatura,...) são conduzidos até o sistema nervoso central (cérebro e medula espinal), para aí serem processados e compreendidos.

O Plexo Braquial

Formado, geralmente, pelos ramos anteriores das 4 últimas raízes nervosas da medula cervical (C5, C6, C7 e C8), e da primeira raiz nervosa torácica (T1). Os quais, primeiramente agrupam-se formando os troncos primários (superior, médio e inferior) e, posterior e gradualmente, dividem-se para formar os cordões e ramos nervosos terminais que inervarão todos os músculos do braço, antebraço e mão. Consequentemente, é a estrutura responsável pelos movimentos e sensações de todo o membro superior; desde os mais simples, como elevar o ombro e/ou o braço, até aqueles movimentos mais finos exercidos pela mão.


Tipos de Lesão aos Nervos Periféricos

As lesões aos nervos periféricos podem ser divididos em três grandes grupos, segundo sua causa, evolução e prognóstico.
  1. Compressões Crônicas: ocorrem em determinados pontos ao longo do trajeto dos nervos. Geralmente, por um estreitamento nos chamados “túneis”, que são estruturas de passagem do nervo bem definidos, formados por ossos, ligamentos ou tendões. O tratamento desses tipos de lesões permite, inicialmente, o manejo clínico com medicações analgésicas, repouso, mudanças nos hábitos de vida/perda de peso. Indicando-se a intervenção cirúrgica diante da falha das medidas citadas, ou caso o paciente já se apresente em uma primeira consulta com déficit nervoso motor e/ou sensitivo.
Exemplos:
a. Síndrome do Túnel do Carpo (punho e mão)
b. Síndrome do Túnel Cubital (cotovelo)
c. Síndrome do Túnel do Tarso (tornozelo e pé)
d. Síndrome do Desfiladeiro Torácico (ombro)

  2. Lesões Agudas: decorrem de inúmeras causas, geralmente traumáticas, sendo as mais comuns os acidentes automobilísticos (principalmente motocicletas) e quedas de altura com deslocamento inferior do ombro (Lesão ao Plexo Braquial). Além disso, estas lesões podem ser conseqüência de ferimento por arma branca (facas, foices,...) ou armas de fogo; e fraturas ósseas que gerem fragmentos que lesionem algum nervo adjacente. Ainda, incluem-se aqui as lesões ao Nervo Facial, cursando com paralisia dos músculos de um lado da face. Este tipo de lesão, geralmente ocorre após traumatismos cranianos ou na face, ou após cirurgias para ressecção de tumores intracranianos (p.ex., Schwannomas Vestibulares, antes chamados Neurinomas do Acústico). E, devido à assimetria facial decorrente, costumam determinar importante impacto psicossocial aos pacientes acometidos. Podemos também citar aqui, as lesões ao plexo braquial decorrentes de parto traumático (mães diabéticas, uso de fórceps,...). Estas lesões podem ou não necessitar de cirurgia, mas devem ser avaliadas por um especialista assim que possível.

  3. Tumores dos Nervos: os tumores originados a partir dos nervos periféricos são, em sua maioria, benignos. Compreendendo os Schwannomas e Neurofibromas. Sendo que atualmente, valendo- se de técnicas microcirúrgicas, a ressecção completa desses tumores é na maioria das vezes, possível sem lesão do nervo sadio e, consequentemente, sem ocasionar sequelas ao paciente. Os tumores malignos dos nervos periféricos são menos freqüentes, e quando ocorrem, a avaliação multidisciplinar é necessária para considerar a terapia adjuvante (quimio e/ou radioterapia), e a cirurgia quando indicada, geralmente não permite a preservação da função nervosa.

Quando suspeitar-se de uma lesão de nervo periférico?

As lesões nervosas periféricas costumam apresentar-se com alterações sensitivas (FORMIGAMENTOS, diminuição da sensibilidade, dor tipo choque/queimação, sensação de peso) e/ou motoras (FRAQUEZA, atrofia muscular) em área inervada por determinado nervo.

Considerações Gerais

Diagnosticada a lesão ao nervo periférico, seja uma compressão crônica ou alguns tipos de lesão aguda, o tratamento inicial geralmente não será o cirúrgico, e sim o manejo com medicações analgésicas e fisioterapia. A não ser naqueles casos em que o paciente apresente-se com sinais inequívocos de lesão completa e irreversível do nervo, déficits motores e/ou sensitivos moderados/graves, ou ainda aqueles pacientes com quadros dolorosos intratáveis com medicações e que não possuem condições de esperar a evolução final do quadro clínico. Uma vez instituído o tratamento cirúrgico, os resultados são variáveis e, dependendo do tipo de lesão e da técnica necessária, devemos esperar o início de alguma recuperação funcional apenas após 6 a 18 meses. Já que estima-se uma velocidade de crescimento do nervo reparado em 1mm/dia. Além disso, o sucesso do tratamento dependerá de alguns fatores fundamentais, como o tempo do tratamento após a lesão (melhor prognóstico quando a lesão possui menos de 6 meses), e o acesso à reabilitação.

Reabilitação

A reabilitação com fisioterapia especializada / terapia ocupacional são fundamentais, sendo tão importantes quanto a cirurgia. Eu costumo dizer que “nosso tratamento será incompleto se o paciente não realizar fisioterapia”. E o paciente deve ter em mente que, o acompanhamento e tratamento fisioterápicos são longos. Podendo durar no mínimo 6 meses, e até mesmo anos (15 meses em média).








  • Dr. Alexandre Campos Pulido

    Dr. Alexandre Campos Pulido

    CRM: 29161

  • Graduado em medicina pela Universidade Estadual de Maringá PR
  • Residência em neurologia pelo hospital universitário evangélico de Curitiba PR.
  • Professor de medicina da UNICESUMAR Maringá PR.
  • Preceptor de neurologia da Clínica Médica da Santa Casa Maringá PR.
  • Atuação em Cefaléia e Dor pelo HC - UFPR.





  • Dr. Eduardo Henrique Bution Perin

    Dr. Eduardo Henrique Bution Perin

    CRM: 27967

  • Graduado em medicina pela Universidade Estadual de Maringá PR (UEM).
  • Residência médica em Neurocirurgia pela Santa Casa de Londrina PR.
  • Participação no programa de cooperação e aperfeiçoamento da Academia Brasileira de Neurocirurgia e Departamento de neurocirurgia da Universidade de Tubingen - Alemanha: Advanced Techniques for the young neurosurgeon - 2015.
  • Membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
  • Cirurgia endoscópica da coluna.
  • Neurocirurgia da coluna vertebral.
  • Neurocirurgia dos tumores do cérebro e da medula espinhal.
  • Neurotraumatogia.